Uma pessoa morreu e outras seis contraíram ferimentos ligeiros num acidente de viação, que envolveu um transporte de passageiros e camião de carga no distrito da Manhiça, Província de Maputo. O sinistro resultou da inobservância das regras de trânsito.
Mais uma vez, o sangue derramou na Estrada Nacional Número Um. De novo, houve um acidente de viação no distrito da Manhiça, Província de Maputo. O sinistro em causa ocorreu por volta das cinco horas desta terça-feira, na localidade 03 de Fevereiro e resultou na morte de uma pessoa e outras seis feridas.
“Chegado naquela zona, o veículo de transporte de passageiros foi embater-se na parte traseira no camião de mercadoria. Como consequência, tivemos seis feridos ligeiros, um ferido grave que foi socorrido ao hospital, o médico em serviço declarou óbito. Houve, também, danos avultados em ambas as viaturas”, descreveu Rodrigues Tchabana, porta-voz da Polícia de Trânsito em Maputo.
A vítima mortal é o proprietário do transporte semi-colectivo de passageiros, que fazia o trajecto África do Sul-Província de Maputo. Durante o percurso, o automobilista cedeu a sua viatura a um passageiro supostamente não habilitado para conduzir.
“Temos, como causas do acidente, o excesso de velocidade e a não observância do dispositivo artigo 20º do Código de Estrada. Não guardou distância o condutor da segunda viatura”, apontou Tchabana, acrescentando que, segundo relatos de passageiros, “o proprietário do semi-colectivo vinha a conduzir e, nalgum momento, sentiu-se cansado e passou o volante para um dos passageiros e é esta pessoa que foi causar o acidente. Depois do sinistro, pôs-se em fuga. Não encontrámos nenhum documento que confirmasse que ele estava habilitado. Até agora, presume-se que seja um condutor ilegal”.
Na EN1, é frequente a ocorrência de sinistros! Em Julho do ano passado, um acidente de viação fez 32 mortos e, em Novembro, outras 17 pessoas perderam a vida.
No dia 16 de Dezembro de 2021, o Governo da Província de Maputo fez uma cerimónia tradicional, apelando aos espíritos para porem fim aos acidentes de viação na Manhiça. O ritual durou mais de quatro dias e ao que tudo indica não teve efeito. Terão os espíritos rejeitado o pedido do Executivo provincial?
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