Nos últimos três dias, foram testadas, na fronteira de Ressano Garcia, província de Maputo, cerca de cinco mil pessoas, das quais 122 acusaram positivo para a COVID-19.
A azáfama é tanta em Ressano Garcia, que é a porta de saída e entrada para o país vizinho, África do Sul, onde a variante ómicron voltou a fazer disparar os casos da COVID-19. Na referida fronteira, as equipas da saúde trabalham para rastrear a prevalência do novo Coronavírus em cada um dos viajantes.
“Nos últimos três dias, nós testámos cerca de 5000 viajantes, dos quais 122 foram positivos, uma taxa de positividade de 2.4%. Para monitorar estes infectados, temos aqui [na fronteira de Ressano Garcia] equipas montadas que elaboram uma base de dados e enviamos para as várias províncias, onde é feita a monitoria dessas pessoas testadas”, disse Iolanda Tchamo, directora do Serviço Provincial de Saúde em Maputo.
Disparam os números na fronteira, mas, nas imediações do posto de travessia, parece que a pandemia já foi vencida, ou seja, há aglomerados em todos os lados e o uso da máscara é deixado depois. Ora que não depois de o vírus ter vencido a luta, aliás, não seria mais possível, o possível é agora.
“Testamos cerca de oito de mil e mais de 100 foram positivos tivemos uma taxa de positividade de 13%. A situação é preocupante e é preciso redobrar as medidas de prevenção da COVID-19”, apela.
Segundo o sector da saúde, mais de 50% dos 122 casos positivos da COVID-19 foram diagnosticados em mineiros que já seguiram viagem para diferentes pontos do país.
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