O número de detenções na África do Sul subiu para 3.407, na sequência dos recentes tumultos e pilhagens que causaram morte de 212 pessoas, informou, ontem, a Estrutura Nacional de Operações e Informações (NatJOINTS).
“Até a manhã do domingo, um total de 3.407 suspeitos foram detidos devido a várias acusações desde o início da violência (…), tendo sido concedida a liberdade sob caução a uma das pessoas indiciadas e 1.122 devendo comparecer em diferentes tribunais das duas províncias mais afectadas. Os restantes processos estão em fase de investigação”, adiantou a NatJOINTS em um comunicado, citado pelo Notícias ao Minuto.
Durante as operações deste fim-de-semana, 14 suspeitos de estarem na posse de bens pilhados durante os tumultos, como televisores, computadores, mobiliário e roupa, foram detidos na província de Gauteng e outros 92 em KwaZulu-Natal.
O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, agradeceu, ontem, aos milhões de pessoas que se recusaram a participar na destruição de “vidas, de meios de subsistência e de propriedades” durante os tumultos que decorreram há cerca de uma semana.
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