Ainda não há água canalizada, energia eléctrica, casas de banho e um terminal de transporte de passageiros nas proximidades e, consequentemente, o Mercado do Centro Emissor de Laulane, na cidade de Maputo, continua desocupado, segundo escreve o jornal Notícias.
A ocupação do mercado pelos vendedores informais, retirados dos passeios da capital do país, era para ter acontecido em Junho do ano passado. Entretanto, a caminho de um ano, nem água vai, nem água vem.
São 960 bancas cobertas com chapas de zinco, piso de betão, um trabalho, conforme escreve o “Notícias”, foi feito pela própria Associação dos Trabalhadores Informais para acolher parte dos quatro mil informais que vendiam roupa usada e nova, carteiras, sapatos e outras quinquilharias nas ruas da Baixa.
“No início, os vendedores iam ao local para acompanhar o decurso do trabalho, mas, hoje em dia, perderam o interesse, pois entendem que o projecto está a fracassar”, comentou o secretário-executivo da Economia Informal, Armindo Chembene, citado pelo Jornal Notícias.
A fonte do Notícias lamenta o atraso do arranque das actividades no “Centro Emissor de Laulane”, numa altura em que a venda nas ruas tendem a aumentar, sobretudo nas proximidades do mercado Grossista e Terminal Interurbano de Transporte do Zimpeto.
“Há dias, uma cidadã morreu durante uma campanha de proibição da venda informal na cidade de Maputo. Penso que este incidente teria sido evitado, caso o mercado de Laulane ou outros estivessem em condições para acolher os vendedores que dependem exclusivamente da actividade comercial para sustentar as suas famílias”, observou o secretário-executivo da Economia Informal.
O “Notícias” escreve que soube que decorre o processo de selecção de um empreiteiro para dar continuidade das obras.
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