Em Moçambique, para fundar-se uma igreja poderá ser necessário o mínimo de quinze mil crentes, contra os quinhentos que a actual legislação recomenda.
A medida consta da Proposta de Lei sobre a Liberdade Religiosa, debatida esta quinta-feira, em Maputo, por líderes religiosos de diferentes igrejas.
O director da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos na cidade de Maputo, Cosme Nyusi, disse que a proposta de Lei visa regular os procedimentos a ter em conta na criação e funcionamento das igrejas.
Segundo Cosme Nyusi, a actual Lei vigora desde 1971, sendo que a mesma mostra-se a realidade moçambicana.
Para aquelas igrejas que, por alguma razão, entrem em divisão, a proposta recomenda, para tal, que as mesmas tenham o mínimo de 60 mil membros.
O debate sobre esta questão é complexo, tal como avança a liderança da Igreja Evangélica Visão Cristã, representada por Lúcia Cumbe, que defende a intervenção do Estado, desde que não se contrarie a Bíblia.
O debate sobre a proposta de Lei sobre a Liberdade Religiosa foi promovido em parceria com a Visão Mundial.
A cidade de Maputo, possui 270 confissões religiosas registadas. (RM)
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