Este stock, não toma em consideração outros valores de dívida pública interna, tais como contratos mútuos e de locação financeira, assim como responsabilidades em mora, indica o Comité de Política Monetária (CPMO) do Banco Central.
Reunido, esta quinta-feira, o CPMO decidiu manter a taxa de juro de política monetária, taxa MIMO, as taxas da Facilidade Permanente de Depósitos (FPD) e da Facilidade Permanente de Cedência (FPC) em 11,25% e 17,25%, respectivamente, bem como os coeficientes de Reservas Obrigatórias (RO) para os passivos em moeda nacional e em moeda estrangeira em 14% e 36%, respectivamente.
A decisão é fundamentada pelo facto de as perspectivas actuais de médio prazo apontarem para um “ligeiro agravamento das projecções de inflação para o final do ano”, sem, no entanto, comprometer o objectivo de estabilidade macroeconómica.
Essa ligeira aceleração do custo de vida, segundo o Banco Central, resulta sobretudo do choque de oferta causado pelos desastres naturais que têm assolado Moçambique nos tempos mais recentes, conjugado com as tendências para depreciação do metical no mercado cambial doméstico, e para aumento do preço do combustível no mercado internacional.
Adicionalmente, dado que as projecções da inflação e do crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) real para 2019 que estão sujeitas aos impactos destas intempéries, o CPMO, ponderando os riscos e as incertezas subjacentes, considerou “oportuno manter as taxas de juro”.
Enviar um comentário