Diante da ameaça de uma invasão russa, o parlamento ucraniano aprovou, nesta quarta-feira, a declaração de Estado de Emergência em todo o país, com excepção das regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, no leste, reconhecidas na segunda-feira como Repúblicas Independentes pelo Presidente russo, Vladimir Putin.
A medida que entrou em vigor à meia-noite desta quinta-feira (hora local) e terá duração de 30 dias, podendo ser prorrogado por mais 30 dias, permite que as autoridades imponham restrições à liberdade de circulação, bloqueiem comícios e proíbam manifestações ou actividades dos partidos “no interesse da segurança nacional e da ordem pública”, escreve a BBC News.
A avaliação proposta pelo Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, foi votada horas depois de a Rússia iniciar a evacuação de seu pessoal diplomático em Kiev e de os Estados Unidos alertarem para o risco de uma ofensiva geral da Rússia contra a Ex-República soviética, escreve a imprensa internacional.
“A situação é difícil, mas permanece sob nosso controlo”, assegurou antes de votar o secretário ucraniano de Segurança e Defesa, Oleksiy Danilov, citado pela BBC News.
Zelensky assinou também um decreto para que os reservistas do exército possam ser chamados e juntar-se às tropas que estão de prontidão.
A Rússia começou a evacuar a embaixada em Kiev, enquanto a Ucrânia pediu a todos os seus cidadãos que abandonem a Rússia. Ambos os lados contam armas, à medida que a perspectiva de uma invasão russa se torna mais real.
Enviar um comentário