Kiev agrava recolher obrigatório das 17h00 às 08h00

Kiev, capital Ucrânia, endureceu, hoje, o recolher obrigatório devido à intensificação da invasão russa e alertou que todos os civis que estiverem nas ruas serão considerados membros dos grupos inimigos. O país fala ainda de mais de três mil soldados russos que já morreram em combate e destruídos de meios bélicos.



Kiev estava sob recolher obrigatório, das 22h00 às 07h00, em consequência da ofensiva russa imposta pelo regime de Moscovo desde a última quinta-feira.


O presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko, anunciou que o metrô da capital foi transformado num refúgio para quem foge de casa, pelo que não serão fornecidos mais serviços de transporte, por enquanto.


A Rússia iniciou uma ofensiva militar contra a Ucrânia na última quinta-feira. Segundo o Ministério da Defesa ucraniano as baixas do lado das tropas inimigas ultrapassam a três mil soldados.


Do lado da Ucrânia, houve pelo menos 198 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos.


A instituição acrescentou que 14 aviões russos, oito helicópteros, 102 tanques e 536 veículos blindados foram destituídos.


Já o Ministério da Defesa britânico considera, com base nas informações dos seus serviços secretos, que as Forças Armadas da Ucrânia continuam a oferecer uma resistência firme em todo o país e é possível que as baixas do lado russo sejam numerosas.


O presidente da Ucrânia disse, este sábado, que os ucranianos mantêm a sua posição de não ceder perante a invasão russa. Volodymyr Zelensky adiantou que os ataques inimigos foram repelidos com sucesso.


Apesar de os combates continuarem em muitas cidades e regiões da Ucrânia, o exército controla Kiev, as áreas chaves e as principais cidades ao redor da capital, desbaratando, assim, o propósito de Putin: bloquear Kiev e colocar fantoches pró-russos, como o fez em Donetsk.


Segundo a imprensa internacional, as forças ucranianas ainda travam verdadeiras batalhas contra os russos em pelo menos três cidades: a norte de Kiev, no nordeste de Kharviv e a sul de Kherson.


Nas ruas ouvem-se tiros e explosões, algumas mesmo no coração de Kiev, na praça de Maidan, onde em 2014 protestos ucranianos levaram à queda do Governo pró-Moscovo. Os ucranianos estão a fazer de tudo para travar o avanço russo, escreve o Observador.

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