Guerra na Ucrânia já matou treze crianças

Pelo menos 13 crianças ucranianas morreram desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, na última semana, anunciou ontem a diretora da UNICEF, Catherine Russell, durante o lançamento conjunto do Apelo Humanitário Urgente e do Plano Regional de Respostas a Refugiados na Ucrânia.



Segundo Catherine Russell, citada pela Lusa, a situação dos menores e famílias afectadas pela guerra na Ucrânia piora a cada minuto.

“Pelo menos 13 crianças morreram, de acordo com a informação confirmada pela Agência das Nações para os Refugiados, e estimamos que esse número aumente à medida que o conflito se intensifica”, disse Catherine Russell.

Para a directora da UNICEF, o conflito está a aproximar-se das populações, cada vez mais perto das casas e das escolas das crianças, dos hospitais e dos orfanatos. Catherine referiu ainda que centenas de crianças não iam à escola e que todas as 7,5 milhões de crianças na Ucrânia “correm riscos muito elevados”.

Os danos causados nas infra-estruturas deixaram “centenas de milhares de pessoas sem água potável e electricidade e os explosivos e resíduos de guerra nas áreas povoadas representam perigos reais”.

A UNICEF e os parceiros, segundo a representante Catherine Russell, estão a trabalhar 24 horas por dia para responder às necessidades humanitárias crescentes, que incluem serviços médicos de emergência, medicamentos essenciais, material e equipamentos de saúde, água segura para beber e para a higiene, e abrigo e protecção para os deslocados das suas casas.

“Neste momento, a UNICEF tem, neste momento, 140 pessoas na Ucrânia, mas vai enviar mais pessoal para atender às necessidades humanitárias para garantir “protecção e assistência às crianças nos países de acolhimento”, explicou Catherine Russell, referindo que “metade das pessoas em movimento são crianças”.

Para continuar a ajudar, a UNICEF está a apelar a 276 milhões de dólares americanos para as crianças na Ucrânia e a 73 milhões adicionais para o Plano Regional de Resposta a Refugiados nos países vizinhos, escreve a Lusa.

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