País quer fortalecer relações comerciais com Médio Oriente

 MOÇAMBIQUE pretende fortalecer as relações económicas e comerciais com os países do Médio Oriente.



De acordo com o director-geral da Agência para a Promoção de Invetsimentos e Exportações (APIEX), Gil Bires, trata-se de uma acção enquadrada na diplomacia económica que o país está a implementar para mobilizar investimentos de forma qualitativa e diversificar as suas exportações.


A fonte disse ser também nesse contexto que se realiza hoje, em Dubai, Emirados Árabes Unidos, o Fórum de Negócios Moçambique-EAU, que prevê apresentações de temas sobre potencialidades económicas do país.


“Pretendemos também expor as oportunidades de investimento e negócios em diversos sectores de actividade económica, para além da realização de sessões de interacção entre empresários nacionais e dos EAU no formato B2B”, disse.


Gil Bires disse que o evento, que será presidido pelo Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, será uma oportunidade para demonstrar o potencial económico de Moçambique, para além de expor as oportunidades de investimento e comércio para a comunidade empresarial dos Emirados Árabes Unidos e investidores.


“Durante o Fórum será feita a promoção e facilitação de parcerias comerciais e de investimentos para empresas e investidores de ambos os países, bem como realizar interacções entre representantes de ambos governos e as principais partes interessadas para tornar o comércio eficaz e promover investimentos entre as duas nações”, frisou.


Acrescentou haver, outrossim, uma necessidade de se criar e estabelecer uma plataforma de intercâmbio comercial entre os EAU e Moçambique para promover a facilitação do comércio.


“Vamos firmar acordos estratégicos de cooperação económica e comercial com as autoridades do Emirados Árabes Unidos, entre outros aspectos”, afirmou.


O director-geral da APIEX explicou que Moçambique pretende desenvolver uma economia diversificada através da promoção de mais sectores industriais com elevado potencial para o desenvolvimento sustentável, afastando-se da dependência das indústrias extractivas.


“Para isso, temos que nos focar na atracção de investimentos, adquirindo conhecimentos e tecnologia para expandir indústrias, agricultura e pesca, bem como o desenvolvimento do sector de serviços, incluindo o turismo”, frisou.

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