Grande parte da população deslocada das suas comunidades devido ao terrorismo, em Cabo Delgado, poderá regressar às zonas de origem, até ao fim do primeiro semestre deste ano, garante o ministro da Defesa Nacional. Cristóvão Chume diz que os terroristas estão enfraquecidos, por isso não tem havido ataques nos últimos dias.
A segurança está a melhorar progressivamente em alguns distritos assolados pelo terrorismo em Cabo Delgado e nas zonas onde há relatos de ataques armados em Niassa, garante o titular da pasta da Defesa Nacional.
Cristóvão Chume disse hoje, na Cidade de Maputo, que a melhoria da segurança resulta da perseguição ao inimigo pelas Forças Conjuntas de Moçambique, SADC e Ruanda.
“Nós temos tido o controlo das zonas por onde circulam e, nos últimos dias, temos vindo a cortar o contacto entre vários grupos que se dividiram e, como resultado, temos vindo a capturar muitos terroristas. Mas, ainda continuam desafios naturalmente, que visam paralisar todo o tipo de acções dos terroristas. De modo geral, o que posso partilhar convosco é que a segurança melhorou bastante em todo o Teatro Operacional Norte, incluindo em Niassa, onde não se registam, nos últimos dias, ataques, ou seja, nenhuma actividade terrorista”, garantiu Chume.
O ministro, que também já esteve no Teatro Operacional Norte, assegura que, até ao fim deste semestre, as populações deslocadas poderão regressar às zonas que abandonaram por conta do terrorismo.
“Nós estamos a trabalhar a nível do Governo numa estratégia, digamos global, que permite que, nas zonas onde há efectivamente segurança, a população comece a regressar. É claro que, em termos de timing, não vou falar aqui, porque há outras áreas que estão a preparar-se nesse sentido. Mas, acredito que, neste primeiro semestre, vamos notar algum regresso massivo da população às zonas actualmente seguras”.
Cristóvão Chume falava esta quinta-feira, instantes depois da cerimónia de empossamento de novos dirigentes das Forças Armadas de Defesa de Moçambique.
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