Apesar de ter evoluído para ciclone tropical, INAM reitera que “BATSIRAI” não constitui perigo para o país

 O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) avança que a tempestade BATSIRAI, que se formou a 26 do corrente mês, no Oceano Índico, evoluiu para ciclone tropical, mas, porque ainda está longe do Canal de Moçambique, não constitui, por enquanto, perigo para Moçambique.



É através das telas gigantes que o Instituto Nacional de Meteorologia monitora a evolução, no Oceano Índico, do “BATSIRAI”, que poderá chegar à costa de Madagáscar nos dias 8 e 9 de Fevereiro.


“Nesta altura, ele [ciclone BATSIRAI] já atingiu o estágio de ciclone tropical, está com ventos de 150 km por hora e está em direcção à costa das Maurícias. A previsão é que, até dia 2 de Fevereiro, atinja a costa das Maurícias. Mas, neste momento, não constitui perigo para Moçambique”, disse Manuel Francisco, tendo feito menção às regiões por onde a tempestade poderá passar.


“É prematura falar da porta de entrada deste ciclone ao país, porque está distante do Canal de Moçambique e não há projecções que apontam que o ciclone entre por algum ponto do nosso país; ainda precisa de passar pelas Ilhas reuniões, depois a leste de Madagáscar e atravessar a Madagáscar e, nestas projecções, ele ainda não atingiu as Ilhas Reuniões”.


Quanto à actualização do estado de tempo, o INAM prevê continuidade de chuva nas províncias do Centro e Norte do país e, em relação à zona Sul, a temperatura poderá melhorar nas próximas horas.


“Maputo e Gaza continuam com chuviscos todo o dia de hoje com alguma melhoria no período da noite, e com chuviscos nas primeiras horas de segunda-feira”, avançou.


Em relação aos danos causados pela depressão tropical “ANA”, nas províncias de Niassa, Nampula, Tete, Manica, Sofala e Zambézia, dados oficiais actualizados apontam para 126.198 pessoas afectadas, 21 mortes, 210 feridos, 5.730 casas inundadas, 5.738 casas totalmente destruídas, 23 sistemas de abastecimento de água danificados, 543 salas de aulas destruídas e 45 estradas intransitáveis.


Há ainda o registo de 144 postes de transporte de energia eléctrica danificados, incluindo 30 unidades sanitárias.

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