O Governo do Mali quer mais cinco anos para completar o período de transição política no país. O prazo, que tinha sido concedido pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, termina em Fevereiro próximo.
Em Maio de 2021, Mali foi palco de um segundo golpe de Estado em menos de nove meses. Na operação, os militares detiveram o Presidente, Bah Ndaw, e o Primeiro-Ministro, Moctar Ouane, tendo o Governo de transição ficado nas mãos do Coronel Assimi Goita.
O término do processo de transição tinha sido previsto para Fevereiro próximo, conforme as recomendações da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Todavia, o Governo do Mali pediu mais cinco anos para completar o período de transição política, o que indica que o país continuará nas mãos dos militares por mais algum tempo.
Se o bloco regional aceitar o pedido do Governo provisório no Mali, as eleições marcadas para o próximo mês serão adiadas, de modo a que o país possa recuperar a legitimidade constitucional.
A data de Fevereiro foi uma exigência da CEDEAO, para retirar as sanções impostas ao Governo de Mali, devido aos dois golpes militares de Agosto de 2020 e Maio de 2021.
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