Todo o terrorista que não se render em combates realizados em Moçambique deve ser morto. A ordem foi dada pelo Presidente da República do Botswana ao seu exército, durante a sua visita à província de Cabo Delgado, onde as Forças Armadas daquele país ajudam no combate ao terrorismo, há cerca de quatro meses.
“Está claro que vocês entenderam a missão, porque já viveram a situação no terreno e devem deixar o país sem inimigos. Matem o inimigo, mas, por favor, continuem a fazer o vosso melhor e continuem a brilhar em Moçambique, para que os moçambicanos se recordem que estivemos aqui, mas lembrar porque vocês deixaram o país bem e fizeram o bem de acordo com o nosso melhor. Brilhem em Moçambique para que todos os moçambicanos se lembrem que estivemos aqui, fizemos o bem, coisas boas e moralmente certas”, ordenou Mokgweetsi Masisi.
O Presidente do Botswana chegou a Moçambique através do aeroporto de Pemba, capital de Cabo Delgado, onde foi recebido pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, e vinha com a missão de antecipar a celebração da transição do ano, mas, no final do seu discurso, deixou promessas ao seu exército.
“Estou aqui, não apenas para desejar um feliz ano novo, mas também para vos encorajar e garantir que nunca deixarão de ter o meu apoio. A minha visita é também para ver como vocês estão e ouvir a vossa preocupação no local de operação. Mas também apelamos sobre a importância de manter essa nossa ligação e apoio”, recordou o Presidente do Botswana.
Depois do encontro com uma parte do exército de Botswana, que está dentro da missão dos países da SADC, os dois Presidentes da República tiveram um almoço conjunto com os militares e reuniram-se para avaliar a situação do terrorismo em Moçambique e reforçar a cooperação entre os dois países.
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