Quarta vaga da COVID-19 está quase

 O país já está a fazer testes da COVID-19 em todos os pontos de entrada para o despiste da variante Ómicron do Coronavírus. Esta medida faz parte dos preparativos para a eventual quarta vaga da pandemia prevista para os meses de Dezembro e Janeiro.



O número de casos da COVID-19 na região austral de África tende a subir, em parte, associado à variante Ómicron, está a preocupar Moçambique e alimenta as certezas de que a quarta vaga é para breve, entre finais de Dezembro e Janeiro do próximo ano.


“Com o evoluir da situação epidemiológica na região, as nossas previsões se tornam mais realísticas em termos de ocorrência desta quarta vaga. Desde modo, antecipadamente, elaboramos o nosso plano de resposta a esta quarta vaga em Moçambique, cujo documento foi partilhado com todos os parceiros, dos quais recebemos valiosas contribuições”, indicou o ministro da Saúde, Armindo Tiago.


E fazem parte do plano de resposta à possível quarta onda, a testagem de todos os cidadãos que pretendam entrar no país a partir de qualquer ponto, um reforço da vigilância sanitária que o titular da pasta alertou que seria introduzido logo depois que soou o alarme na África do Sul. “Este facto vai aumentar as necessidades para a provisão desses serviços que são adicionais ao que estamos a fazer”, chamou à atenção, o ministro da Saúde.


O que o Ministério da Saúde está a fazer, por agora, é apostar mais na vacinação para melhorar os actuais índices de pessoas vacinadas. “Nós já vacinamos com uma dose 6.8 milhões de indivíduos, destes 4 milhões e trezentas mil pessoas estão completamente vacinadas, correspondendo, respectivamente, 40 e 26 por cento daquele grupo alvo”, revelou o governante.


O ministro da Saúde falava numa reunião bienal do sector com os parceiros de cooperação, que mostraram a sua disponibilidade em continuar a ajudar o país.


“Certamente, ainda há muito por fazer. É por isso mantemo-nos disponíveis para continuar apoio técnico e material necessários e de forma harmonizada para o sucesso desse importante programa”, reiterou Emren Ozaltin, em nome dos parceiros do Ministério da Saúde.


Ainda no encontro, Armindo Tiago revelou que foram alocados camiões móveis para a provisões de serviços essenciais às populações deslocadas pelo terrorismo em Cabo Delgado.

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