A INTERVENÇÃO da missão militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SAMIM) em Moçambique deverá concorrer para estabilizar a região Austral, através do controlo do alastramento do extremismo violento.
Trata-se de uma cimeira do órgão responsável pela promoção da paz e segurança na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), composto pelos presidentes Cyril Ramaphosa, da África do Sul; Mokgweetsi Masisi, do Botswana, e Hage G. Geingob, da Namíbia.
O encontro foi alargado a Moçambique, representado pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, que apresentou um relatório sobre a contribuição do SAMIM face aos progressos, desafios e os próximos passos a seguir no combate ao terrorismo.
“Ao lidarmos com a situação de segurança em Moçambique, estamos confiantes que, como noutras acções da SADC, a segurança e estabilidade serão restauradas”, disse Ramaphosa, acrescentando que o compromisso e o contínuo sentido colectivo de solidariedade da organização regional foram demonstrados pelos países membros que disponibilizaram os seus recursos humanos e materiais para a SAMIM.
Embora a situação política e de segurança na região da SADC seja relativamente pacífica e estável, reconheceu Ramaphosa, a região tem estado a enfrentar os desafios de manutenção da paz e segurança, daí a importância da cimeira extraordinária da Troika do Órgão da SADC.
Acrescentou que era objectivo da cimeira avaliar o empenho da Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral a Moçambique, cuja a situação do terrorismo constitui uma ameaça à estabilidade da região.
Para além dos membros da Troika do Órgão da SADC, a cimeira extraordinária contou com a presença do Secretário-Executivo da organização regional, Elias Magosi.
A Força em Estado de Alerta da SADC para Moçambique foi autorizada pela Cimeira Extraordinária dos Chefes de Estado e de Governo, realizada a 23 de Junho último em Maputo, com mandato para combater actos de terrorismo e violência extrema na província de Cabo Delgado.
Accionada a 15 de Agosto último, a missão é composta por contingentes da África do Sul, Botswana, Angola, Lesotho e Tanzania, nas especialidades de forças terrestres, navais, aéreas, inteligência e logística, que actuam em coordenação com as Forças de Defesa e Segurança (FDS).
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