A Polícia da República de Moçambique ainda não tem pistas das pessoas que assassinaram o cidadão ruandês na cidade da Matola. A comunidade ruandesa diz que está assustada e alega haver falta de protecção por parte das autoridades moçambicanas.
As autoridades cuja função é garantir a segurança, a ordem pública e combater infracções da lei ainda não conhecem os rostos, nem o paradeiro das pessoas que no final da tarde de segunda-feira tiraram a vida do cidadão ruandês no bairro da Liberdade, Município da Matola.
Como de costume a Polícia diz que está a trabalhar. Carmínia Leite, porta-voz da PRM na província de Maputo, garante que haverá esclarecimento. “Na sequência deste crime foi lavrado o auto que será remetido às instâncias competentes e diligências prosseguem para a captura dos malfeitores. Importa realçar que a Polícia da República de Moçambique na província de Maputo vai continuar a apertar o cerco contra os que cometem crimes”.
Contactado pela STV e pelo Jornal “O País” para reagir à ocorrência, o líder da comunidade ruandesa no país falou, telefonicamente, de alegadas tentativas de raptos dos seus concidadãos em Moçambique e disse que eles vivem com medo. “Há três semanas também houve tentativa de sequestro do secretário da Associação…junto com o seu irmão, mas escaparam.
Segundo o interlocutor, o homicídio desta segunda-feira foi antecedido de um rapto fracassado, há três semanas, de um cidadão ruandês. E lamentam que alegadamente as autoridades moçambicanas não estejam a proteger aqueles refugiados. “Realmente a segurança dos refugiados foi atribuída ao Governo de Moçambique. Agora não sabemos o que vai acontecer, mas, realmente, como acabo de dizer, são perseguições aos refugiados”.
Segundo moradores do bairro da Liberdade, uma das viaturas que transportava os alegados homicidas foi vista debaixo de árvores de citrinos, durante o final-de-semana, não tendo reaparecido já segunda-feira, onde no fim de dia dispararam nove tiros à queima-roupa contra o cidadão ruandês.
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