A Frelimo, na província de Maputo, está reunida na Escola do Partido, na cidade da Matola, para preparar os documentos que vão orientar a sua participação na sessão do Comité Central, agendada para os dias 22 e 23 de Maio.
A reunião que permaneceu adiada devido as restrições impostas pela pandemia da COVID-19 vai acontecer, numa altura, em que o país, ainda, debate-se com o desafio de lutar contra os terroristas que tem protagonizado ataques, na província de Cabo Delgado.
“Condenamos e repudiamos veementemente estes actos terroristas e de banditismo que têm semeado dor, luto, pobreza e desestabilização económica e social em Cabo Delgado e no centro do país”, disse no discurso de abertura do evento, o primeiro Secretário do partido, Avelino Muchine.
E sobre o centro do país, os “camaradas” juntam-se aos apelos para que a “auto-proclamada Junta Militar da Renamo se identifique com a justa causa do povo, aderindo ao processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR).
Em apoio às vítimas do terrorismo, o Comité da Frelimo, na província de Maputo doou cerca de 30 toneladas de produtos diversos, entre alimentares e vestiário. Trata-se de uma ajuda que se pretende que beneficie aos deslocados dos ataques terroristas, com destaque para o mais recente do dia 24 de Março passado, na Vila de Palma.
“Nós temos estado a fazer um esforço em termos de assistência para as famílias, neste caso, estamos a falar de 159 mil famílias e que estas famílias tem estado a beneficiar-se de bens alimentares e bens não alimentares”, detalhou a presidente do INGD, Luísa Meque, após receber o donativo.
Agora, segundo Meque, o grande desafio está relacionado com a construção de assentamentos definitivos para os deslocados. “Temos estado a preocupar-nos com aquilo que são bens de abrigo para que, realmente, essas famílias possam estar em espaços que foram distribuídos e tentarem reerguer suas vidas”, concluiu.
A reunião do Comité Provincial da Frelimo, em Maputo, tem a duração de dois dias e termina este sábado.
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