Há tendência de redução dos acidentes de viação e mortes na cidade de Maputo. O Instituto Nacional dos Transportes Terrestres diz que, no ano passado, houve 89 óbitos, contra 101, em 2019. Ainda assim, o número de pessoas, que morrem vítimas de carros, continua preocupante.
Apesar da redução, o Instituto Nacional dos Transportes Terrestres (INATTER) aponta os atropelamentos e os choques entre carros como os principais tipos de acidentes de viação e os mais mortíferos em diferentes estradas da capital moçambicana.
As causas são as mesmas de costume – a inobservância das regras básicas de condução. Na manhã desta segunda-feira, várias irregularidades foram constatadas pelas autoridades nas avenidas 25 de Setembro e Guerra Popular.
Um dos utentes que falou à equipa de reportagem do jornal “O País” manifestou preocupação devido ao desrespeito existente na via pública, onde, por um lado, os peões não usam a passadeira para a travessia da estrada e, por outro, estão os automobilistas que atropelam e abandonam as vítimas, para além de não respeitarem os utentes na via.
Sérgio Massango, chefe de Segurança no INATTER, diz haver uma necessidade de levar as acções de sensibilização aos utentes da via. “Ocorrem estas situações mesmo porque precisamos de trabalhar coordenados. Estamos aqui, a Polícia está aqui para esta necessidade. Houve redução de casos de acidentes, algum abrandamento nos óbitos, mas não é confortável a ocorrência destas situações”.
O Instituto Nacional dos Transportes Terrestres, a Polícia e outros intervenientes fizeram-se à rua, esta segunda-feira, no contexto da Semana Global de Segurança Rodoviária, celebrada de 09 a 15 do mês em curso, para intensificar as acções deste âmbito na cidade de Maputo.
Enviar um comentário