“Apesar da tendência de descida” das novas infecções, “o número de pessoas a morrer está a aumentar”, alertou o director do Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças da União Africana (UA), John Nkengasong, esta quinta-feira.
Ao menos 21 dos 54 países do continente têm agora taxas de letalidade superiores à média mundial, disse o responsável, que falava na conferência de imprensa semanal e adiantou que a taxa de letalidade associada ao novo Coronavírus em África aumentou de 2,6% para 2,7% na última semana.
Segundo John Nkengasong, escreve o Notícias ao Minuto, 21 países do continente têm agora taxas de letalidade acima dos 2,2% da média mundial de mortes por COVID-19.
O continente, que contabiliza 3,8 milhões de casos desde o início da pandemia (3,5% dos casos mundiais) e 102.470 mortes, registou nas últimas quatro semanas uma descida de 19% de novas infecções.
No mundo, os cinco países mais populosos, África do Sul, Nigéria, Egito, Etiópia, Quénia e República Democrática do Congo, registaram uma quebra de 36% no número de novos casos.
Mas, se na África do Sul, Nigéria e Egito a tendência é de decréscimo, na Etiópia e no Quénia o número de novas infecções está a subir, acrescenta o Notícias ao Minuto.
O continente regista uma taxa de recuperação de 89%, o que equivale a mais de 3,4 milhões de doentes que sobreviveram à doença.
África do Sul, Marrocos, Tunísia, Egito e Etiópia mantêm-se como os países mais afectados pela pandemia.
Na última semana, foram registados 74.000 novos casos, a maioria concentrados na África do Sul, Nigéria, Etiópia, Tunísia e Moçambique, de acordo com a fonte que citamos.
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