Moçambique "não vai aceitar chantagem da guerra"

Presidente Filipe Nyusi atribui a "elites internas e externas" a violência armada no país e apela ao reforço da unidade nacional para lidar com ataques em Cabo Delgado. Amnistia pede ao Governo "para proteger os civis".

Moçambique "não vai aceitar chantagem da guerra"

"Os moçambicanos não tolerarão de forma repetida a chantagem da guerra cíclica, movida por grupos de indivíduos manipulados para sustentar o ego das elites internas e externas", afirmou o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, referindo-se aos ataques armados no norte do país, num discurso em que lançou as comemorações dos 45 anos da independência, esta segunda-feira (01.06).

"Os moçambicanos jamais permitirão que Moçambique seja dividido para satisfazer os interesses de invasores de qualquer origem e natureza", frisou.

Filipe Nyusi apelou a um reforço da unidade nacional para que o país consiga lidar com os ataques terroristas em Cabo Delgado, os ataques armados em Manica e Sofala, e a pandemia da Covid-19, doença que classificou como um "inimigo imediato".

"O reajustamento das nossas ações face aos desafios da atualidade não nos exime da necessidade de reforçarmos ainda mais a unidade nacional. Defendemos incondicionalmente a paz e o desenvolvimento", sublinhou o chefe de Estado.

DW

Post a Comment

Postagem Anterior Próxima Postagem