Carta aberta aos artistas Moçambicanos” -Por José Xpião

Por: José Carlos Maria Xpião

Assunto: Criação de estrutura de trabalho

Carta aberta aos artistas Moçambicanos” -Por José Xpião

Ilustres, antes de qualquer entrelinha, queiram acolher as minhas cordiais saudações, e espero que estejam a prevenir-se do Coronavírus.

As minhas intenções ao vos escrever nesta época de inverno e em pleno estado de emergência, são as seguintes:

1. Recordar que um artista dever ter equipa que cuide de seus interesses;

2. Incutir aos músicos que sem estrutura dificilmente poderão avançar;

3. Evitar tomar decisões técnicas sem consultar os que dominam a matéria, é perigoso.

Um artista não pode se colocar a ribalta de qualquer maneira, desorganizado, e desorientado, andar de uma rádio para a outra a deixar músicas e ou marcar entrevistas nos diversos meios de comunicação social, ou sempre ir atrás de apoios e patrocínios, negativo.


Os artistas, principalmente músicos, ganham dinheiro com a música e sua imagem, é verdade que o rendimento de cada músico depende da sua categoria, popularidade e o momento da sua carreira, mas não pode faltar-lhe uma estrutura.

O nosso país tem bons artistas e cobram bem, até chegam a 300.000 ou mais em eventos de grande porte e para os privados, como casamentos, noivados, lobolos, e aniversários, 30-80.000mt-, numa actuação de até 20 minutos.

Meus caros, a “era de cantar por arroz e feijão” já ficou para atrás, sei que estão a fazer tako, bem como reconheço que existem os que estão a “rastar”, mas o egoísmo e a desorganização de alguns vai “matar” muitos manos e manas, pois estão a falhar na gestão artística, querem fazer tudo.

O trabalho em equipa começou há séculos, e por sinal ainda continua neste século, quem são vocês só para confiarem nas vossas contas das Redes Sociais, que aliás, são mal geridas?!

E quando não são chamados para eventos ou fechar grandes negócios, reclamam, ah porque Lizha James é privilegiada, fulano de X e Y são os mais queridos. Tenham estrutura, mostrem organização, trabalhem e também sejam os privilegiados.

A terminar, quero agradecer pela atenção que quiseram me emprestar.

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