Na segunda leva, ninguém escapou e foram todos às celas. Num único dia, foram detidos nove arguidos que tinham ficado de fora nas detenções do primeiro trimestre.
Da lista, avulta o nome de Renato Matusse, ele que foi o assessor político do então Presidente da República, Armando Guebuza.
Além de Matusse, o tribunal judicial da cidade de Maputo ordenou a detenção de Zulficar Ali Ahmad, Cipriano Mutota, Crimildo Manjate, Mbanda Anabela Henning, Khessaujee Pulchand, Simião Mahumane, Naimo Quimbine e Márcia de Caifaz Namburete.
O grupo dos nove detidos esta segunda-feira junta-se aos outros 10 arguidos que estão em prisão preventiva desde o primeiro trimestre do ano.
As detenções ocorrem 10 dias depois de o Ministério Público ter submetido a acusação definitiva ao Tribunal Judicial da Cidade de Maputo. Neste momento, aguarda-se pelo despacho da juíza da causa, Evandra Uamusse, que vai anunciar quem vai a julgamento.
Na acusação provisória de Março, o Ministério Público imputava a cada arguido detido esta segunda-feira os seguintes crimes:
Renato Matusse, 61 anos. Recebeu USD 02 Milhões. É acusado de quatro crimes: Corrupção para Acto Ilícito; Crime de Associação para Delinquir, Crime de Abuso de Confiança e Crime de Branqueamento de Capitais.
Cipriano Mutota, 61 anos, oficial do SISE. Recebeu: USD 980 mil. É acusado de quatro crimes: Crime de Abuso de Confiança; Crime de Branqueamento de Capitais; Corrupção Passiva para Acto Ilícito e Crime de Associação para Delinquir.
Crimildo Manjate, 38 anos. Recebeu: 3.750.000 Meticais. É acusado de três crimes: Crime de Associação para Delinquir, Crime de Abuso de Confiança e Crime de Branqueamento de Capitais.
O País
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