O Presidente da República, Filipe Nyusi, defendeu esta terça-feira, em Lisboa, que entre os países lusófonos não pode haver muros, assumindo o compromisso de trabalhar para desbloquear a tema da mobilidade na CPLP.
"Não pode haver muros, sobretudo muros entre nós, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)", disse Filipe Nyusi.
O chefe de Estado moçambicano, que falava ontem, no Palácio de Belém, em Lisboa, após um encontro com o homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, assumiu o compromisso de trabalhar para a mobilidade de pessoas na comunidade lusófona.
Antes, Marcelo Rebelo de Sousa tinha igualmente insistido que a mobilidade das pessoas é muito importante no quadro da CPLP.
"Temos de fazer um trabalho para chegar (à mobilidade) e naquilo que depender de mim e do Presidente Marcelo, vamos desbloquear", acrescentou Nyusi. Reconheceu, no entanto, que a livre circulação na comunidade lusófona está também dependente das regras internacionais.
"O problema será de Portugal, mas vamos ver como fazer. Portugal está inserido numa comunidade que se chama União Europeia, que tem as suas regras", assinalou Nyusi.
Filipe Nyusi destacou o facto de os cidadãos de Moçambique e Angola poderem já viajar livremente entre os dois países, para sustentar que "as pessoas não podem ficar fechadas".
"Vamos receber no final do mês o presidente de Cabo Verde (e presidente em exercício da CPLP) e este será um dos temas que vamos abordar. Queremos abrir as balizas porque enquanto estivermos numa caixa é muito difícil saber o que se passa no mundo", reforçou.
O modelo sobre a livre circulação de pessoas na CPLP, proposto por Cabo Verde e que conta com o apoio de Portugal, prevê que cada país possa escolher o tipo de mobilidade que pretende implementar, com que país ou grupo de países de entre os nove, bem como o calendário para a sua adoção.
A proposta deverá ser analisada na próxima reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da comunidade lusófona, marcada para 19 de julho, no Mindelo, Cabo Verde.
Filipe Nyusi, que iniciou ontem uma visita de Estado de quatro dias a Portugal, falava após um encontro com o homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa.
O chefe de Estado moçambicano, que falava ontem, no Palácio de Belém, em Lisboa, após um encontro com o homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, assumiu o compromisso de trabalhar para a mobilidade de pessoas na comunidade lusófona.
Antes, Marcelo Rebelo de Sousa tinha igualmente insistido que a mobilidade das pessoas é muito importante no quadro da CPLP.
"Temos de fazer um trabalho para chegar (à mobilidade) e naquilo que depender de mim e do Presidente Marcelo, vamos desbloquear", acrescentou Nyusi. Reconheceu, no entanto, que a livre circulação na comunidade lusófona está também dependente das regras internacionais.
"O problema será de Portugal, mas vamos ver como fazer. Portugal está inserido numa comunidade que se chama União Europeia, que tem as suas regras", assinalou Nyusi.
Filipe Nyusi destacou o facto de os cidadãos de Moçambique e Angola poderem já viajar livremente entre os dois países, para sustentar que "as pessoas não podem ficar fechadas".
"Vamos receber no final do mês o presidente de Cabo Verde (e presidente em exercício da CPLP) e este será um dos temas que vamos abordar. Queremos abrir as balizas porque enquanto estivermos numa caixa é muito difícil saber o que se passa no mundo", reforçou.
O modelo sobre a livre circulação de pessoas na CPLP, proposto por Cabo Verde e que conta com o apoio de Portugal, prevê que cada país possa escolher o tipo de mobilidade que pretende implementar, com que país ou grupo de países de entre os nove, bem como o calendário para a sua adoção.
A proposta deverá ser analisada na próxima reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da comunidade lusófona, marcada para 19 de julho, no Mindelo, Cabo Verde.
Filipe Nyusi, que iniciou ontem uma visita de Estado de quatro dias a Portugal, falava após um encontro com o homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa.
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