Comandante Geral da PRM estabelece 1 de Julho como prazo para RAS explicar morte dos polícias moçambicanos

A África do Sul tem até segunda-feira para explicar o assassinato de dois polícias moçambicanos na Ponta do Ouro. 

Comandante Geral da PRM estabelece 1 de Julho como prazo para RAS explicar morte dos polícias moçambicanos


O prazo foi estabelecido pelo comandante-geral da PRM, que exige, também, a integração de peritos moçambicanos na comissão de inquérito criada para averiguar o caso.

Já passam mais de 10 dias após o assassinato a tiro de polícias moçambicanos por militares sul-africanos, na fronteira da Ponta do Ouro. Entretanto, ainda não há nenhum esclarecimento da África do Sul sobre o caso, facto que incomoda ao comandante-geral da PRM.

Bernardino Rafael estabeleceu o dia 1 de Julho como data limite para que a África do Sul apresente os resultados preliminares da investigação ao assassinato. E porque foi criada uma comissão de inquérito pelo Estado sul-africano para averiguar o caso, a PRM exige a integração de moçambicanos nas investigações, nem que para tal seja necessário accionar instrumentos legais da SADC.

Sabe-se que os militares sul-africanos envolvidos no baleamento continuam a trabalhar normalmente, não tendo havido nenhum processo disciplinar depois do sucedido.

O comandante das Operações das Forças Armadas da África do Sul chefiou uma delegação que esteve esta quarta-feira em Maputo, onde reuniu com o comandante-geral da Polícia da República de Moçambique. No encontro, os sul-africanos apresentaram um pedido formal de desculpas pelo assassinato de polícias moçambicanos.

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