O filho do primeiro Presidente moçambicano, Samora Machel, exige a abertura de um processo disciplinar contra Filipe Nyusi, por alegada violação dos estatutos.
Na defesa que apresentou à nota de acusação formulada pelo Comité de Verificação do Comité Central da Frelimo, no processo disciplinar movido contra ele, Samora Machel Júnior acusa o presidente do Partido e do país e o secretário-geral Roque Silva de terem violado os estatutos do partido para inviabilizarem a sua candidatura a cabeça-de-lista da Frelimo à presidência de Maputo.
"Eu candidatei-me pela AJUDEM quando ficou claro que o presidente da Frelimo e o secretário-geral pensam que a Frelimo é a sua vontade", lê-se no documento, no qual Machel Júnior considera ter havido crime eleitoral, acusando membros desta entidade de terem obedecido às ordens da cúpula da Frelimo.
"Tenho provas cabais de terem existido vários crimes e ilícitos eleitorais, com autores morais e materiais identificáveis, para a exclusão da AJUDEM junto da CNE", continua Samito que vai mais longe.
"Deve ser instaurado um processo disciplinar ao camarada presidente [da Frelimo] e ao secretário-geral [Roque Silva] por desrespeito aos mais elementares valores da Frelimo", defende o filho do primeiro Presidente do país.
Samora Machel Júnior responde a um processo disciplinar instaurado pela Frelimo por ter apresentado a sua candidatura à presidência do município de Maputo pela Associação Juvenil para o Desenvolvimento de Moçambique (AJUDEM), a 10 de Outubro de 2018, após ter sido excluído das eleições internas da Frelimo.
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