A abertura das urnas na África do Sul comprovou a vitória de Cyril Ramaphosa, que deve governar o país mais uma vez pelos próximos 5 anos, em um momento em que o país enfrenta uma crise no sector eléctrico, a mais alta taxa de desemprego juvenil do mundo e uma polêmica reforma agrária.
A estatal responsável pela distribuição está sucateada e envolvida em escândalos de corrupção. Ramaphosa, tem como proposta a privatização, mas essa ideia enfrenta muita resistência até mesmo dentro do governo.
Ramaphosa assumiu a presidência em 2018 após seu antecessor, Jacob Zuma, renunciar por denúncias de envolvimento em diversos escândalos de corrupção.
Escândalos estes que afectaram os investimentos externos no país africano e este é um cenário que o presidente tem se esforçado para mudar. para além disso, Ramaphosa precisa ainda incluir os jovens no mercado de trabalho. Segundo um relatório publicado pela revista The Economist e citado pelo Notícias R7, cerca de 52% dos jovens com idades entre 15 e 24 anos estão desempregados no país.
Ramaphosa espera também colocar em andamento a proposta de reforma agrária que existe desde os tempos em que Nelson Mandela era presidente. Proposta esta que de acordo com Galdino, citado pelo Notícias R7, o presidente tem a qualidade mais importante para tirar a ideia do papel: vontade política. “Existe muita confiança na habilidade técnica do presidente em executar as medidas que são necessárias, entre elas, a reforma agrária.”
Apesar da vontade política ,Ramaphosa pode encontrar algumas barreiras. Pois, uma reforma a todo custo poderia afastar investidores estrangeiros e prolongar ainda mais a crise econômica do país.
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