Os gestores das instituições públicas, a todos os níveis, têm obrigação de elaborar planos realísticos de aplicação dos recursos humanos, financeiros e patrimoniais colocados à sua disposição, como parte da estratégia de boa gestão do património colectivo.
A tese foi defendida ontem pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, na abertura da 16.ª Reunião do Comité Directivo da Organização Africana de Instituições Supremas de Controlo (AFROSAI-e), a decorrer na capital do país.
Lembrando que é preciso que os planos elaborados pelos gestores das instituições devem ser fielmente justificados, o Chefe do Estado sublinhou que, actualmente, as sociedades são cada vez mais exigentes, num contexto em que nem sempre os recursos são abundantes.
“Como requisitos essenciais e por razões de credibilidade das organizações, a gestão e aplicação de quaisquer recursos, em particular os públicos, deve assentar em pressupostos de necessidade, ética, transparência e rigor”, disse o Presidente moçambicano.
Num evento em que participam representantes de entidades africanas responsáveis por assegurar a melhoria do desempenho na área das auditorias das finanças públicas dos países de língua inglesa, de Moçambique e Angola, Filipe Nyusi afirmou ainda que,como Estados de Direito Democrático, parte da legitimidade dos governantes vem da escrupulosa legalidade dos actos que praticam.
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