O Presidente angolano João Lourenço visita na sexta-feira, 3, as províncias do Namibe e Cunene, que sofrem há anos consequências de secas prolongadas.
Depois de gritos de apoio de activistas e de o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) ter revelado que 2,3 milhões de pessoas estão em dificuldade, analistas consideram que Lourenço recuou, depois de ter dito recentemente à imprensa que não havia fome em Angola.
"A fome não está só no Cunene, está um pouco por toda a parte, até aqui em
Luanda há fome”, considera o analista político Agostinho Sitaku, para quem o Presidente terá sido “enganado pelos seus colaboradores”.
Luanda há fome”, considera o analista político Agostinho Sitaku, para quem o Presidente terá sido “enganado pelos seus colaboradores”.
“Talvez lhe tinham apresentado um relatório para o agradar, agora resolve ele ir constatar in situ como está a situação e esperamos que depois ele declare estado de emergência para a região sul", conclui aquele especialista.
Por seu lado, David Kissadila, especialista em políticas públicas, diz que João Lourenço quer conciliar estratégias a favor da sua própria família política.
Por seu lado, David Kissadila, especialista em políticas públicas, diz que João Lourenço quer conciliar estratégias a favor da sua própria família política.
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